segunda-feira, 30 de novembro de 2009

sábado, 21 de novembro de 2009

TP1 VARIAÇÃO LINGUÍSTICA

Com o objetivo de "discutir as variantes linguísticas: dialetos, registro e equívocos" realizamos a oficina do Tp1 em 19 de Novembro de 2009.

Para a mobilização de conhecimentos prévios utilizamos a composição musical "Tiro ao Álvaro" de Adoniran Barbosa.

A turma se reuniu em grupos e uma situação fictícia foi apresentada para podermos refletir sobre os diferentes falares de sujeitos de classes sociais , origem e de nível cultural diferenciados. Discutimos também a noção de erro, diferença entre língua padrão e língua culta e o preconceito linguístico.

O texto de referência apimentou as discussões que foram bastante significativas.


Analisamos algumas atividade do TP e do AAA.

Como resultado do trabalho fica o nosso desejo de fazer melhor refletindo sobre nossa responsabilidade enquanto educadores e do papel da escola diante da diversidade cultural e linguística do nosso país.

UM POUCO DE POESIA

Azul

A saudade é azul
Azul sorrindo
Paz surgindo
Riso emergindo
Do fundo do seu olhar

A doçura é azul
Que vem da paz profunda
Do amor que me inunda
O céu, o azul do mar

Alba Agosto/2002

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

TP6 LEITURA E PROCESSOS DE ESCRITA

A oficina foi realizada no dia 11 de novembro de 2009 com o objetivo de "refletir sobre os tipos de argumentação e identificar estratégias relacionadas ao planejamento de escrita de textos".

Após vivenciarmos algumas situações onde foi necessário exercitar a capacidade de argumentação oral e escrita pudemos refletir sobre o planejamento da escrita e a necessidade de adequar o texto à situação sócio comunicativa. O momento foi muito rico porque possibilitou a troca de esperiência do fazer pedagógico.

no trabalho com o texto de referência nos aprofundamos nos tipos de argumentação. A turma foi dividida em grupos que apresentaram síntese da leitura.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

TP5 ESTILO E COERÊNCIA

O ambiente da oficina foi decorado com imagens que abordavam diversidade de estilo, como moda decoração, filmes, literatura, culinária; bem como imagens que retratavam situações de incoerência. Isso chamou a atenção dos cursistas para iniciarmos nosso trabalho.

A leitura do texto de referência "O vocabulário português" de Trindade Coelho foi sintetizado e apresentado pelos cursistas. A participação de todos nas discussões foi muito importante para a riqueza da atividade. Concluímos essa atividade com o seguinte questionamento: A coerência está no texto ou depende dos interlocutores?

Analisamos alguns "Avançando na Prática" e algumas atividade do AAA, destacando o tópico e os descritores, da Matriz de LP, contemplados nos mesmos.

As avaliações, feitas pelo grupo, ao final da oficina, indica que estamos trilhando o caminho adequado ao nosso amadurecimento profissional.

OFICINA DE PORTFÓLIO

O produto final do curso GESTAR na Bahia é um Portfólio e para discutirmos sobre o assunto realizamos oficinas, com nossos cursistas, com o objetivo de "possibilitar uma reflexão sobre Portfólio como procedimento de avaliação, bem como subsidiar os cursistas no processo de construção desse instrumento".

Inicialmente fizemos o levantamento de conhecimentos prévios com a pergunta: o que é portfólio? Percebemos que muitos ainda não trabalham com esse instrumento de avaliação.

Através da leitura e discussão do texto "O que é um portfólio?" aconteceu a fundamentação da construção de um portfólio. O momento foi muito rico e esclarecedor

Apresentamos os itens que compõem o nosso portfólio: capa, contra-capa,sumário, desenvolvimento, conclusão anexos e bibliografia, para facilitar o alinhamento dessa ação.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

I COLÓQUIO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA DA BAHIA

O I Colóquio de Divulgação Científica da Bahia, realizado na FTC Salvador, neste mês de outubro, em parceria com Instituo Anísio Teixeira (IAT) contou com a participação de diversos estudiosos sobre a divulgação científica no estado da Bahia. Com o tema "As transformações na divulgação científica no século XXI" o evento teve como principal objetivo discutir os vários aspectos da divulgação científica no Estado e reuniu mais de 200 pessoas no auditório Astor Pessoa.
Para o coordenador do Colóquio, professor Adroaldo Belens, o evento cumpriu seu objetivo, tendo em vista que atraiu um público significativo e diversificado, promovendo o debate sobre uma temática bastante relevante. "Esperamos que seja dada continuidade a outras edições deste evento, de maneira que se crie uma cultura de divulgação científica", disse o coordenador.
A abertura do evento foi feita pelo diretor geral da FTC, Humberto Santos Filho. Segundo Humberto, "o I Colóquio só vem fortalecer as parcerias entre a FTC e outras instituições públicas e/ou privadas além de contribuir para a implementação da nossa política de relações interinstitucionais".
A primeira mesa redonda iniciou com o tema "As transformações na divulgação científica a partir do século XXI", mediada pelo professor Germano Tabacof e que contou com a palestra da professora Flávia Goulart Garcia Rosa, diretora da Edufba, representando o reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Naomar Almeida Filho. Discutiu as mudanças da divulgação científica nas universidades.
Na segunda mesa, ainda pela manhã, a editora-chefe da revista Diálogos & Ciência, Cristiane Porto, abordou a divulgação científica na internet. Em seguida, a professora Simone Bortolieiro, da Faculdade de Comunicação da UFBA comentou sobre a divulgação científica para os jovens. E a professora Leriane Cardoso, líder do Programa FTC Verde, sobre a Importância do Diálogo entre a universidade e o ensino médio: o caso FTC Verde.
Pela tarde o evento abordou o contexto histórico da ciência no século XXI, mesa mediada pela professora Patrícia Pimentel. Esta temática trouxe discussões essenciais do ponto de vista da divulgação científica, como, por exemplo, o racismo e a produção e divulgação científica na Bahia. A palestra "A Bahia na história da ciência: desafios contemporâneos" foi ministrada pelo professor Lázaro Cunha, Coordenador do Programa de Estímulo a Ciências para Afrodescendentes.
O professor Cássio Bruno Pigozzo, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) proferiu a palestra "A Astronomia e a Divulgação Científica nas Universidades e Escolas da educação Básica", em que apresentou o projeto que vem desenvolvendo no interior sobre astronomia e divulgação científica. A última palestra ficou pro conta do professor Flávio José Barbosa, do IAT, que abordou a importância da democratização das ciências.
Também se pronunciaram no evento, representando a Faculdade, a professora Dra. Rosemary Lacerda Ramos, Diretora Acadêmica da FTC, Geraldo Queiroz, Presidente da Fundação FTC e Iracema Nascimento, Diretora de Pesquisa.
Representando a Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC/IAT), estiveram presentes o professor Flávio José Barbosa, a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado da Bahia (SECTI), Dra. Rosely Cabral Carvalho, Diretora de Fortalecimento da Base Científica, e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB), Dr. Robert Verhine, Diretor Científico da FAPESB.
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OFICINA DE AVALIAÇÃO

Com objetivo de discutir as formas de avaliar, suas implicações e resultados no processo de ensino e aprendizagem, aconteceu no dia 16 de Setembro a oficina de avaliação do Programa GESTAR.

Tivemos a oportunidade de refletir sobre as concepções de currículo e tipos de avaliação. As perguntas elaboradas para gerar discussões foram: Como você se sente quando avaliado? Como você avalia? Suas avaliações contribuem para o crescimento do aluno? Essas provocações geraram calorosos debates e reflexões sobre nosso papel enquanto educadores.

As avaliações externas SAEB, ENEM e A Prova Brasil tiveram espaço na oficina. Algumas questões da Prova Brasil foram analisadas pelos professores cursistas, bem como as Matrizes de Referência de Língua Portuguesa.

A exibição do vídeo "Ler devia ser Proibido" foi mais um rico momento de reflexão e busca de consciência acerca da responsabilidade que é avaliar.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

TP4 LETRAMENTO

A oficina do TP4 aconteceu no dia 30 de Setembro e teve como objetivo "refletir sobre letramento, vovenciando situações de leitura e escrita".

No início da oficina alguns professores cursistas relataram suas experiências em sala de aula referentes a aplicação do "Avançando na Prática" do TP3. Na oportunidade recolhemos os relatórios dessa atividade.

Na mobilização dos conhecimentos prévios, acerca do tema da oficina, usamos a composição musical "Meu Caro Amigo" de Chico Buarque de Holanda, por ser um texto de natureza híbrida, que mistura dois gêneros. Abordamos a finalidade do texto e o contexto na época de sua criação para finalmente inserir o termo LETRAMENTO.

Percebeu-se, na ocasião, que muitos dos professores ainda apresentavam desconhecimento sobre o assunto e as discussões foram bastante produtivas.

Estudamos um texto de Magda Soares e algumas situações de ordem sócio-comunicativas foram vivenciadas. Como resultado os cursistas apresentaram suas conclusões onde salientaram a competência (ou falta de competência) leitora.

A riqueza da oficina é a troca de saberes e a construção coletiva de atividades motivadoras para nossos educandos.

TP3 Gêneros Textuais

A oficina do TP3 aconteceu no dia 02 de setembro tendo como objetivo: "classificar Gêneros Textuais".

O momento foi muito interessante e rico. Foi importante percebermos que muitos dos professores cursistas ainda confundiam gênero textual com tipo textual (tema de outra oficina).

Trabalhamos com diversos textos do nosso cotidiano, analizando-os na sua dimensão social e cultural o que nos auxiliou a classificá-los quanto ao gênero.

O estudo do texto de referência gerou um debate produtivo, onde as experiências dos diversos participantes foram aproveitadas em novo saber significativo.

Reconhecemos a importância do Programa GESTAR em gerardo desejo de saber em cada um dos professores participantes.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

OFICINA DE PROJETO

2ª OFICINA – GESTAR II / agosto de 2009

Com o tema “Elaboração de Projeto” nossa 2° oficina foi realizada em 19 de agosto. O encontro foi muito rico e proveitoso: lemos e discutirmos o texto de Nilbo Nogueira sobre projeto. Os cursistas participaram ativamente e apresentaram síntese do estudo feito em grupo.

Muitos, dos cursistas, demonstraram dúvidas acerca de como elaborar um projeto e essa ansiedade foi amenizada durante a realização do trabalho. Aqueles que se sentem inseguros marcarão um encontro, para juntos encontrarmos o caminho mais adequado à sua realidade.

A elaboração de um projeto depende da participação de todos os envolvidos no processo: professor, aluno, comunidade. O projeto deve nascer do desejo, sonho dos personagens participante e por isso sua construção deve ser coletiva. Essas e outras descobertas ajudaram a sanar as dúvidas dos professores.

OFICINA INTRODUTÓRIA

As oficinas do Programa GESTAR II - Bahia 2009 foram iniciadas no período de 27 a 30 de julho. A primeira oficina: Introdutória aconteceu na quarta-feira 19, no Colégio Central.

Inicialmente não podemos afirmar o número de cursistas da turma porque alguns ainda podem solicitar transferência para outro local em que seja mais confortável sua locomoção.

Apresentamos o programa destacando sua estrutura, seus pilares, objetivos e principais ações. Na oportunidade estudamos o “Guia Geral” e distribuímos o material do curso (Guia Geral, TPs e AAA).

A turma demonstra motivação para conhecer e aplicar a proposta do programa Notamos um grande diferencial nesta turma: muitos vieram por causa do colega que fez propaganda desse “curso que apaixona, motiva e ajuda a modificar a prática”. As turmas anteriores chegavam meio resistentes e iam sendo conquistadas aos poucos. O sucesso dos anos anteriores é notório e isso nos deixa orgulhosos e com maior responsabilidade.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

ENCONTRO DE FORMADORES DA BAHIA

De 03 a 07 de agosto de 2009 aconteceu o segundo encontro de formadores do GESTAR-BA promovido pelo MEC/UNB.
Foi um encontro muito rico de experiências e trocas. Na oportunidade estudamos os temas dos
TPs e elaboramos planejamento para as oficinas. O desejo de continuarmos a motivar os professores da rede nos faz pensar em atividades ricas e prazeirosas que possam ajudar na construção de um saber significativo.
O ânimo, alegria e força dos gestaleiros baianos, misturados com a presença de Isabel (formadora da UNB), fizeram dessa semana uma grande festa, onde o "desejo de saber" e "fazer melhor" encontraram lugar de destaque.
O GESTAR ocupa, em nosso estado, um lugar de muito prestígio e apesar dos entraves, continuaremos o trabalho com afinco e determinação, tendo em foco a formação de cidadãos livres e críticos.
MALAS PRONTAS
Anna Carolina Daltro Sampaio
Tenho um encontro marcado comigo.
Preciso viajar até o interior do meu eu.
Sossegar...aquietar-me...calar...
Sentir o meu eu...escutar a minha voz...
Conhecer quem eu sou...como estou...
Descobrir quem desejo e mereço vir a ser...
Desvendar meus ideais...decifrar meus
Sonhos...conhecer a trajetória...
Juntar coragem...ousadia,,,paixão...fé...
Preparar-me...animar-me
Dar partida! Sair em busca! Passo a passo...
VOU CAMINHANDO... SIGO VIAGEM!!!
Tropeços... dúvidas... incertezas...
Erros... medos... cobranças... Mas ainda assim
Sigo... Passo a passo... continuo viagem!
As mãos em movimento... o milagre da
Transformação.
Alegrias, encontros, sucessos... não tardam.
A certeza de quanto e de como sou capaz
Fortalece o meu SER
Aventureiro e sonhador. Cientista e lunático.
Guerreiro e educador. Solidário e político
CIDADÃO!
VOU CONSTRUINDO... SIGO VIAGEM!
Dia a dia... malas prontas... dia após dia...
Plantão permanente... aprendendo e
Descobrindo...
Prontidão poderosa... refletindo e agindo...
Contra a rotina, contra a mesmice.
Cada dia... um novo dia.
Cada dia... uma nova aventura.
Todo dia... sempre... um novo porto...
Ou um novo parto... uma nova estação.
Cada dia... todo dia...
Um novo eu.
SENDO FELIZ...
VIVENDO EM PAZ.

domingo, 5 de abril de 2009

Da oralidade para a escrita


Antes de começar a falar sobre a entrada da leitura e da escrita em minha vida, é necessário narrar fatos que norteiam e valorizam meu relacionamento com estas. Fui criada por meus avós maternos que não sabiam ler e isso tornava o mundo letrado atraente e enigmático para eles.. O meu avô sabia o alfabeto, assinava seu nome e lidava muito bem com números (resolvia as quatro operações com muita destreza); e minha avó não se interessava e não sabia nada sobre isso.

Cresci embalada por histórias narradas por eles. Era a oralidade que imperava naquele ambiente. Não tínhamos livros em casa e o contato que tínhamos com a escrita era através de cartas de meus pais, parentes ou amigos que moravam em outras cidades. Essas cartas eram lidas por alguém da vizinhança.

Meu primeiro contato com a escola se deu através de uma professora, prima de minha avó. Como eu não tinha idade suficiente para ser matriculada, a prima Lili muitas vezes me levava para sua sala de aula. Eu a acompanhava com alegria e guardava uma impressão positiva da escola: lugar de prazer, descobertas e contato com indivíduos da minha faixa etária.

Nesse ir e vir sem compromissos, a leitura foi descoberta. Muito pequena, antes de completar seis anos, já conseguia desvendar os mistérios da escrita. Isso foi motivo de muito encantamento por parte de meu avô e com esse acontecimento tornei-me o centro das atenções e motivo de orgulho desse querido senhor. Muitas vezes lia para uma plateia de amigos do meu avô e era aplaudida por estes.

Ingressei, oficialmente, na escola aos sete anos e adorei esse momento. Minha primeira professora chamava-se Cleuza. Era atenciosa , meiga e muito paciente conosco. Costumava brincar de roda, durante o recreio, com a turma. Não guardo na memória detalhes dos dois anos que passei nesta escola, guardo apenas uma sensação agradável de momentos felizes.
Ouvíamos histórias e produzíamos textos que eram nomeados como descrições ou composições (sobre alguma gravura que a professora expunha do quadro).

As habilidades com a escrita e leitura foram ampliadas e passei a ser a leitora das cartas que meu avô recebia, e escritora das respostas que ele ditava. Eram momentos lúdicos onde minhas habilidades eram valorizadas e ampliadas, onde a escrita tinha objetivo e destino real.. Eu tentava ensinar-lhe a ler e escrever e ele me ensinava a lidar com os números. Criamos um jogo onde ele colocava algumas letras no papel e eu lia seus escritos. Algumas vezes as letras que ele escrevia formavam palavras (era pura coincidência) e isso o deixava muito feliz.

Ainda criança tornei-me uma leitora ávida e passava muito tempo viajando através de histórias em quadrinhos e livros adquiridos em bibliotecas ou emprestados por amigos. Mais tarde conheci Machado de Assis e lia e relia muitos dos seus livros. Tenho uma ligação afetiva com esse escritor, pois durante minha adolescência ele foi meu maior companheiro.

Atualmente, na escola, percebemos certo desinteresse para a leitura por parte de alunos e, infelizmente, de professores também. O livro perde o lugar de companheiro de entretenimento para dar lugar à TV, ao computador e outros meio eletrônicos.

Os textos produzidos na escola não possuem um destinatário que dê sentido a sua criação, objetivos que lhes dê consistência e as condições em que são produzidos não encantam e formam leitores e escritores.
Alba Varela Góis Nascimento